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Quantas vezes já me invadiram

segunda-feira, 18 de abril de 2011

“E SE TIVER SIDO TUDO EM VÃO?”


O FMI entrou em Portugal tal como todos previam. Seguem-se tempos ainda mais agravados para os cidadãos portugueses, e um agravar das consequências que Sócrates trouxe ao país com os sucessivos PECs (não quero parecer que estou a apontar o dedo a uma só pessoa e a uma só medida, mas como a lista é interminável, escolhi aquele de que costumo ter mais a dizer).

Há portugueses que já nem surpreendidos estão, falando da situação como se esta fosse algo que já se previa que acontecesse há muito tempo (e de uma certa forma, até foi).

Então porque é que alguns deles se deram ao trabalho de participar na série de protestos que se deram neste ano contra tudo o que estivesse mal? Será que no fundo o povo é mais pessimista do que optimista? No fundo acreditariam mesmo no sucesso das manifestações?

É sem dúvida uma situação que de certa forma entristece em particular aqueles que realmente esperam conseguir alguma inovação ou uma pequena mudança com as revoltas. As pessoas estão como que a deixar o seu futuro nas mãos de primeiro que a agarrar. Deixaram de se importar com o que quer que aconteça ao país, porque esperam que o resultado seja sempre pala negativa.

Onde deveria haver união, há de facto divisão…

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